sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Socialistas no seu melhor

Ao cuidado dos incautos eleitores ibéricos. 
Por lá como por cá...


Na caserna dos socialistas vizinhos não se perde tempo. Enquanto se sucedem os desastres eleitorais do PSOE, na Galiza, no País Basco, na Catalunha, onde perderam metade dos deputados que tinham, as chamadas bases já preparam um regresso em estilo piedoso e penitente... mesmo com tantos restos por limpar, dos muitos estragos feitos nos últimos anos, por lá como por cá...
Por Espanha que se cuide a vizinhança. E pelo "canteiro lusitano"? Já teremos indígenas a desejarem a volta desta gente para "chafurdar na coisa"? Não confiemos.
   

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Rescaldo da aprovação do Orçamento do Estado


“EU  VOU-LHE  USAR”


“O ano de 2013 vai ser o ano de maior aperto fiscal da história da democracia portuguesa. Tal como o Coronel Jesuíno de ‘Gabriela’, este Orçamento também avisa: "Eu vou-lhe usar". Vai usar os impostos de todos os portugueses.” Paulo Pinto Mascarenhas




Quem não se conforma com tal “embuste” e tamanha “injustiça” é Mário Soares, sempre acompanhado pela “tralha do PS” no activo, pela esquerda bloquista e demais família política disponível. 
Em carta dirigida ao primeiro-ministro e também entregue na presidência da República, estas personalidades pedem a demissão de Pedro Passos Coelho porque não concordam com as suas políticas. Se não for alterado o rumo da governação, querem que o governo se demita ou seja demitido pelo presidente da República, por considerarem que as medidas aprovadas no orçamento do Estado “conduzirão o País para o abismo e acabarão com toda e qualquer esperança”. 
Excitação disparatada. Até parece que não temos um governo de maioria absoluta eleito pelo voto popular em regime democrático. O que pensarão estes ilustrados da esquerda sobre a democracia parlamentar? Ou estarão a congeminar alguma forma original de democracia? Quanto ao inconformismo com as fraudes dos políticos, como gostaríamos de ter visto toda esta indignação “quando Sócrates queria saber do Luís se estaria bem assim”. 


quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Espécie de País


“O que nos trouxe até aqui foi uma vida artificial de endividamento. Chegou a hora de pagar a conta e com juros. Não adianta muito protesto. A nostalgia não paga dívidas.” (Vasco Pulido Valente)


A DÍVIDA PORTUGUESA

O nosso problema são os juros usurários que os agiotas exigem ou é a actual necessidade de vivermos do crédito de quem nos sustenta? É de políticos sérios defender que a renegociação da dívida bastaria para eliminar o peso da austeridade que nos foi imposta? Alguém com sentido da responsabilidade admitirá ser possível manter estes níveis de financiamento para continuar com esta despesa pública incomportável?
A demagogia, a insensatez, a ignorância, a estupidez, o desplante e a aldrabice de tanto indígena manhoso, não parece ter limites. Que desgraça de País!  

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Figura do jornalismo de referência em Espanha


"Vem aí a idade de ouro dos jornais"


Nestes tempos de profunda crise na imprensa escrita e quando se generalizou a ideia de estar próximo o fim dos jornais, Pedro J. Ramirez, director do "El Mundo", actualmente o jornal espanhol de maior circulação, tem uma perspectiva diferente e acredita numa nova vitalidade dos que sobreviverem. (Ler aqui)

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Um regresso a "Casablanca" 1942 - 2012







A 26 de Novembro de 1942 foi a estreia de "Casablanca", um dos grandes filmes de sempre. Há 70 anos precisamente e o mundo estava em guerra. 




E que tal rever o filme ou marcar encontro para uma emissão especial...? 
Aqui a partir das 22 horas:


domingo, 25 de novembro de 2012

Um 25 de Novembro de congratulações

Não, não é a celebração de 1975 em que estão a pensar...


No ano em que festejam o cinquentenário, os "Rolling Stones", de novo juntos, regressam hoje aos palcos... para satisfação minha e de muitos mais. Continuem.  


sábado, 24 de novembro de 2012

Palavra de pessimista


 SERÁ UM SINAL DE ESPERANÇA...?

“Mesmo com a democracia e os fundos da Europa, Portugal não se podia tornar numa espécie rara, com os salários da Alemanha, o Estado social da Inglaterra, ou a fiscalidade italiana. Só que, durante muitos anos, vários partidos políticos, vários presidentes da República e vários governos, não hesitaram em alimentar esta mortal mentira; os portugueses, com a credibilidade da miséria, acreditaram nela. É triste, ao fim de tanto tempo, chegar ao desespero a que nós chegamos. Portugal precisa de sair do seu isolamento e da sua complacência. E agora, por uma vez, não tem outro remédio.” (Vasco Pulido Valente)

quarta-feira, 21 de novembro de 2012


Consequências da “bolha imobiliária”

Em Espanha, o governo resolveu fazer acordo com a banca para a suspensão das execuções hipotecárias. Desde os primeiros sinais da crise, quando se iniciaram os despejos por incumprimento, foram desalojadas cerca de meio milhão de famílias. Contudo, só houve intervenção governamental depois do recente suicídio de uma mulher, no momento em que recebia ordem policial para abandonar a casa. A seguir, não faltaram famílias em protesto junto aos bancos pelas principais cidades, polícias que se recusaram a proceder aos desalojamentos, tudo muito tenso e dramatizado, como habitualmente reagem os espanhóis. Mas com esta moratória temporária, não vimos que se discutissem as principais arbitrariedades da banca, espanhola e portuguesa, ou comunitária. Até parece que os bancos tiveram um comportamento irrepreensível até se ter chegado a este desastre financeiro. Nem sequer precisaram de ser resgatados com dinheiros públicos… É bom lembrar que nos EUA qualquer hipoteca imobiliária tem apenas a garantia do próprio imóvel. É um crédito imobiliário; não é pessoal. Quem não cumpre, perde tudo o que pagou, entrega a casa e conta saldada. Mas por cá, nada disto parece bastar.
Depois do auxílio à emergência das famílias em situação difícil, o governo espanhol prepara agora uma medida para socorrer o agonizante mercado imobiliário. Procura assim reanimar a concessão de crédito bancário e promover o escoamento de milhares de casas à venda no mercado. Com imensos ilegais aguardando a legalização, tão difícil de conseguir nos últimos tempos, a saída agora encontrada tem tanto de estranha como de perversa: Conceder autorização de residência aos cidadãos estrangeiros que adquiram casa no valor mínimo de 160.000€. Para quem se destina esta medida? Para as sul-americanas clandestinas que se dedicam ao trabalho doméstico enquanto aguardam licença para residir? Para os africanos subsaarianos que diariamente chegam de barcaça à costa mediterrânica? Ou para russos e chineses, os únicos capazes de ter dinheiro para comprar casa? É bem possível que se trate apenas duma contrapartida para compensar a banca das moratórias que foram obrigados a conceder.