“Mesmo com a democracia e os fundos da Europa, Portugal não
se podia tornar numa espécie rara, com os salários da Alemanha, o Estado social
da Inglaterra, ou a fiscalidade italiana. Só que, durante muitos anos, vários
partidos políticos, vários presidentes da República e vários governos, não
hesitaram em alimentar esta mortal mentira; os portugueses, com a credibilidade
da miséria, acreditaram nela. É triste, ao fim de tanto tempo, chegar ao
desespero a que nós chegamos. Portugal precisa de sair do seu isolamento e da
sua complacência. E agora, por uma vez, não tem outro remédio.” (Vasco Pulido Valente)
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