Como (não) se fazem as reformas do Estado
Portugal atravessa um momento único para empreender reformas há muito tempo adiadas. Só que, o maior problema do País é a maneira como esta oportunidade para reformar está ser desperdiçada.
Para além da pouca vontade reformadora, o governo actual manifesta muita incapacidade política para introduzir as mudanças exigidas. Temos um Estado monstruoso e moribundo que está a ser destruído por uma turba de insaciáveis egoístas, dispostos a absorver todos os recursos que se encontrem ao alcance da cobiça de tantos instalados.
O exemplo do projecto reformador da administração territorial é elucidativo. Esta suposta reforma autárquica, tal como muitas outras pretendidas reformas da antiquada "máquina estatal", não passam de famigerados embustes.
É uma lástima termos um Estado incapaz de pensar o País, como bem salienta João Marcelino.
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