domingo, 21 de abril de 2013

Com passagem pelo micro-ondas


ESTADO SOCIAL
“Um dos paradoxos da actual discussão sobre a reforma do Estado é a contradição insanável entre o discurso social dos que nada querem mudar ou perder e a realidade de alguns dos sistemas públicos de protecção dos menos favorecidos.
O Estado é menos social do que parece: em vez de proteger os mais desfavorecidos garante benesses dos que menos necessitam, como sucede em certos sistemas de pensões, de saúde e de educação.
O que os recentes estudos demonstram é a realidade tabu que várias corporações sempre encobriram: um continuado agravamento das desigualdades na protecção social de pobres e ricos.

PROBLEMAS
1º - O nosso Estado social custa mais do que os portugueses parecem estar dispostos a pagar por esses serviços em impostos ou taxas.
2º - Muitas das áreas do Estado social não produzem resultados proporcionais ao dinheiro que consomem, por pouca eficiência e muito desperdício.
3º - Variados sectores do Estado social são factor de iniquidade, porque não promovem a diminuição das desigualdades nem a justa redistribuição dos seus rendimentos."     

José Manuel Fernandes - Público


"Implosão de mais uma torre no Aleixo". Alberto Gonçalves

Quiçá romper com amanhos manhosos. Paulo Morais

Reforma do Estado rolando cabeças. Ângelo Correia

Dieta em lata de conserva. João César das Neves

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