ESTADO SOCIAL
“Um dos paradoxos da actual discussão sobre a reforma do
Estado é a contradição insanável entre o discurso social dos que nada querem
mudar ou perder e a realidade de alguns dos sistemas públicos de protecção dos menos favorecidos.
O Estado é menos social do que parece: em vez de proteger os
mais desfavorecidos garante benesses dos que menos necessitam, como sucede em certos
sistemas de pensões, de saúde e de educação.
O que os recentes estudos demonstram é a realidade tabu que
várias corporações sempre encobriram: um continuado agravamento das desigualdades na
protecção social de pobres e ricos.
PROBLEMAS
1º - O nosso Estado social custa mais do que os portugueses
parecem estar dispostos a pagar por esses serviços em impostos ou taxas.
2º - Muitas das áreas do Estado social não produzem resultados proporcionais ao dinheiro que consomem, por pouca eficiência e muito
desperdício.
3º - Variados sectores do Estado social são factor de
iniquidade, porque não promovem a diminuição das desigualdades nem a justa
redistribuição dos seus rendimentos."
José Manuel Fernandes - Público
"Implosão de mais uma torre no Aleixo". Alberto Gonçalves
Quiçá romper com amanhos manhosos. Paulo Morais
Reforma do Estado rolando cabeças. Ângelo Correia
Dieta em lata de conserva. João César das Neves
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