quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Cantigas e Cantadores



DOS ACORDES DO "FLAMENCO" AO PRANTO DO "FADO"

Os espanhóis começam a ter razões para acreditar no futuro do seu País. Poucos dias após ter surgido o grande escândalo de corrupção que atingiu o partido do governo, Rajoy surpreende no Parlamento enfrentando a oposição com a autoridade de quem segue um rumo definido e nada quer ocultar. Sabendo que destapada a teia de corrupção, as vítimas serão de todas os quadrantes, foi na discussão das políticas que o duelo lhe foi muito favorável. E apenas levava no bolso um bom resultado no défice. Só que, por lá e ao contrário do burgo de cá, sobre o legado do passado socialista, não há pacto de silêncio, todos os devaneios do passado recente são confrontados com as novas medidas do actual governo. A imprensa local foi unânime em considerar que os socialistas foram acantonados por um governo que apenas continua determinado e perseverante, com um bom plano mas ainda com muito por concretizar.  

Os portugueses continuam inquietos e preocupados com o que vai acontecendo ao País e com aquilo que podem esperar de quem conduz os seus destinos. Por cá temos de tudo e sabemos pouco de quase nada. Tudo pelintra e à socapa para evitar muita maçada. Há corrupção e impunidade; há abusadores e abusados mas não se sabe dos abusos; há polícias e ladrões e roubos sem culpados; há reformas urgentes para fazer e não há vontade de as realizar; há bastante porcaria e fedôr nesta espelunca mal frequentada. Quanto ao resto, a corja vai andando a desaproveitar oportunidades, a rejubilar com sinais positivos e a não acautelar consequências negativas, a cavalgar a onda hoje e a cair da burra abaixo amanhã. Tantas vezes, por nem sequer se preparar convenientemente uma nova medida, a estratégia de comunicação e aplicação para que haja sucesso. Só esta incompetência pode ter colocado o ministro Relvas na rua a desafiar descontentamentos embalado em "grandoladas". Neste jogo, há quem ache que Trunfo é Seguro.   




OUTRAS MÚSICAS  -  “CINCO MINUTOS DE JAZZ”

O mais antigo programa da rádio portuguesa celebra hoje o 47º aniversário. Foi a 21 de Fevereiro de 1966 que se estreou na Radio Renascença e está actualmente na Antena 1 da RDP, sempre uns minutos antes das 22 horas.
José Duarte tinha 28 anos quando este programa de divulgação do Jazz começou. O radialista considera que o programa tem uma fórmula justa porque se pode resumir aí tudo o que é preciso saber sobre o jazz. Primeiro faz uma introdução, mostra uma música e no final deixa uma breve explicação. Cinco minutos são os necessários para cada música. 



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