quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

E as trapalhadas não terminam




O primeiro  ministro ou o ministro da Economia deviam ter evitado esta situação embaraçosa, criada com a escolha do novo membro do Governo. A nomeação de Franquelim Alves para secretário de Estado do Empreendedorismo, Competitividade e Inovação não deixaria de levantar problemas, pelo simples facto de ter sido administrador da SLN/BPN, domínio onde se concretizou a maior fraude financeira do País. Independentemente do perfil pessoal que possa ter, da moral irrepreensível e da competência demonstrada, é uma pessoa ligada a um crime que a todos os portugueses diz respeito. Do seu curriculum sempre fará parte essa mancha, mesmo que nunca venha a ser responsabilizado criminalmente. Bem pode agora o ministro Santos Pereira atestar a sua dedicação à causa pública e protestar contra a perseguição a que tem sido sujeito, uma vez que não deixou de informar sobre o que verificou na passagem pelo banco desaparecido. Tal como de pouco vale reiterar que não houve intenção de esconder informação e que tudo se fez com transparência no processo da sua nomeação. Agora, a saída possível é não ceder aos excessos inquiridores dos parlamentares, mesmo que seja impossível evitar as persistentes e repetidas suspeições  O que não devia ter acontecido era o convite para fazer parte do Governo. Ou seja: não havia necessidade. Paulo Pinto Mascarenhas


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