quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

E Costa no castelo com Seguro


Para terminarem a beber


António Costa, presidente da Câmara de Lisboa e mais uma vez putativo candidato à líderança dos socialistas, tanto se encontrou para trabalhar Seguro que acabou por desistir de se candidatar a líder do PS contra o Tó Zé. Ambos anunciaram uma solução de entendimento, por não fazer qualquer sentido, no actual contexto, uma candidatura alternativa a secretário-geral. Não estamos certos. Da parte de Seguro foi anunciado que sendo reconduzido na liderança, será por essa via o candidato do PS a primeiro-ministro nas próximas eleições legislativas. Quanto a Costa, ao mesmo tempo que deixou o caminho livre ao secretário-geral, deu os parabéns ao líder e manifestou disponibilidade para continuar a trabalhar para que o partido tenha o melhor resultado possível nas eleições autárquicas, europeias e legislativas.

Como tantas boas cabeças fizeram questão de salientar, António Costa não deixa repetir as suas investidas para liderar o Partido Socialista, com avanços e recuos que só lhe retiram espaço para futuras tentativas. Das vezes em que teve oportunidade de concretizar a candidatura, Costa reunia condições externas que lhe facilitariam o trabalho de mobilização interna das bases socialistas. Mesmo com bons sinais, repetiu desistências que mal se compreendem e não são habituais nas lideranças fortes. E de pouco servem justificações de procura da unidade, apenas em torno de estratégias supostamente fortalecidas.

Decorrendo as movimentações como decorreram, uma coisa é a “indolência tropical” que sempre tem afectado as apostas políticas de António Costa, outra coisa é o “fantasma de Sócrates”. A ninguém tem passado despercebida a recente agitação da “tralha socrática” no quartel general socialista. Pelo que se tem observado, pode fazer todo o sentido para os fiéis do "Zé de Paris", ver Costa com outro compromisso político, para além da presidência da autarquia lisboeta. Na liderança do PS, arriscaria ser primeiro-ministro nas próximas eleições. Livre do comando dos socialistas, teria todas as condições para ser candidato à Presidência da República. A questão é saber o que convém ao nativo africano e aos seus adversários. Na perspectiva dos socráticos, onde será melhor ter ancorado o "Cargueiro Costa", quando o "Afrancesado Zé" resolver voltar? Se calhar nem eles sabem.   

e pra tudo se acabar na quarta-feira



Mas hoje é o Dia Mundial da Rádio 
(ah esse fraquinho de que poucos sabem) 


Porque continua a ser importante ainda merece a comemoração


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