HÁ QUEM FAÇA QUESTÃO DE SEMPRE APARECER
Zeloso e serviçal, o Bispo das Forças Armadas foi dos primeiros de sotaina a responder à chamada. Como invariavelmente costuma fazer, quando resolve ter opinião sobre causas várias, sentenciou aos fogachos (como faz a tropa fardada quando se diverte) acerca do que acha e deixa de achar sobre papas. O que pareceu estranho foi ter resumido as qualidades de teólogo e intelectual conceituado à simples conclusão de um Papa educado. Deve haver coisas que passam despercebidas a certas mentes. Entretanto, não quer um Papa de modas ou de lóbis; quer um Papa dos pobrezinhos e do conforto social. Bem entendido, antes parece querer um Papa-Açorda. Mas como D. Januário é dos sabichões, concluiu que não foi por falta de forças que Sua Santidade resignou; foi por falta de confiança na Cúria e por estar farto de tanta algazarra na Igreja. Uma vantagem haver alguém que alerte para a nociva conspiração, mesmo recorrendo à intriga. Quanto à vozearia, sobretudo depois do aviso de renúncia, está cheio de razão. E por falar em gritaria: Senhor Ferreira, porque não se cala?
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