quinta-feira, 27 de junho de 2013

O que faz correr Paulo Morais?




Paulo Morais foi vereador na Câmara do Porto durante o primeiro mandato de Rui Rio. O ainda presidente da autarquia portuense não o incluiu na lista para o executivo camarário nas eleições em que renovou o seu mandato. Desde então, o rebelde tripeiro do PSD, apareceu à opinião pública como o homem que abraçou a causa do combate à corrupção. Começou por surpreender pela coragem e pela nobreza da cruzada. Depois de tanta denúncia, já cansa.
Ao anunciar  ser a corrupção a maior actividade política do país, qualquer português dos pouco hábeis para tais tratantadas, desde logo achou que tinha chegado a hora de apanhar a malandragem. Com tantos trafulhas a soldo pelo indigenato, não tardariam a cair como gambozinos. Apesar da persistência do destemido caçador da fraude, apesar de tantas denúncias a eito, nada até esta altura se averiguou ou teve qualquer consequência. 
Trabalho dedicado mas frustrante. E assim vai conciliando a sua missão de denunciante com a de se pôr a jeito para cargos públicos vários, como os seus correligionários vão notando. Perdida a esperança de lugar na Câmara da Invicta, parece ter tentado outras autarquias, ministérios, institutos, etc. Nem volta a chafurdar na gamela do poder nem caça corruptos. Uma coisa e outra com iguais resultados. Continuará com passagem regular pela comunicação social. Como última saída, resta o ridículo. O que não significa ser Portugal o País da virtude sem corrupção. Corruptos de sobra e com tráfico de influências generalizado. David Dinis  


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