No início de cada ano o
Ministério da Educação estabelece o programa de todas as actividades lectivas e
calendariza a época de exames. As provas que hoje se iniciaram têm datas
fixadas e são do conhecimento de professores, alunos e famílias há alguns
meses. Os sindicatos dos docentes, quando concluíram que da parte do ministério
não haveria mais cedências para as suas extremadas reivindicações, avançaram
com a chantagem de fazer coincidir a greve com o dia de exames de Português, a
prova que mobiliza o maior número de alunos e de professores. Por que carga de
água deveria ter sido o ministério a alterar o dia deste exame e não os
sindicatos a mudar este dia de greve? Quem é inflexível e intransigente nesta
história toda? Quem usa os alunos sem respeito e sem pudor? Quem se acha no
direito de apenas exigir a cedência da outra parte? Quem será mais desonesto e sem vergonha neste embuste? As
famílias dos alunos sabem. Porque não se indignam?
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