Tenho medo do dia em que a ‘troika' deixará de aterrar em
Lisboa para nos verificar as contas, lembrar os compromissos assumidos e passar
o cheque. Este medo aumenta cada vez que vejo o que se promete nos cartazes dos
candidatos às autarquias: manuais escolares gratuitos; medicamentos gratuitos;
residências assistidas gratuitas; vacinas gratuitas, tanto delírio de
gratuitidade. Um medo que se acentua ainda mais quando ouço António José Seguro
dizer que não aceita mais cortes sem explicar que isso só é possível aumentando
muito mais os impostos e quando entrevejo a ânsia do PSD e do CDS por se verem
livres da canga do controlo externo e imediatamente poderem dar largas a
promessas e promessas de mais "gratuito já"... Helena Matos
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