Os cortes no domínio da segurança social não deviam surgir
isolados. Deviam fazer parte de uma reforma profunda que respondesse a duas
grandes questões: que sistema vai garantir a reforma dos que estão a meio do
percurso contributivo? os jovens que no futuro próximo entrarão no mercado de
trabalho vão descontar para este sistema falido ou será criado um sistema novo?
Mas o governo continua mudo sobre este ponto. O primeiro-ministro ainda não
percebeu que um político começa sempre pela solução e não pelo problema. No
actual contexto, um político reformista devia encontrar soluções para o futuro
do sistema. Só depois devia lamentar a insustentabilidade do sistema de
protecção social… Henrique Raposo
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