O dr. Seguro, por pressão dos partidos à sua esquerda (que
sempre recusaram o Memorando assinado com a Troika), e pela rapidez com que a
estrutura e a militância socialistas se queriam ver livres dessa "mancha
pecaminosa", progressivamente foi-se sentindo constrangido e também se
desresponsabilizou. Discursa, discorre, afirma não o que o País precisa, mas ou
o que os seus "medos" querem ouvir, ou aquilo que não prejudique a
sua liderança. O País está depois, o PS primeiro. Esse é o problema. Era melhor
alguma prudência e verdade, alguma aderência à realidade que nos rodeia. Seguro
sacrifica isso em nome da glória momentânea, que ainda por cima não há meio de
lhe chegar... Ângelo Correia
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