Obamacare paralisa os EUA. A emblemática lei das mudanças nos cuidados de saúde dos americanos continua sem entrar em funcionamento e a perturbar a governação dos Estados Unidos. Não faltarão protestos indignados e solidários pela velha Europa, tão protegida pelo Estado social. Mas convém não exagerar nas acusações contra uma nação imensa e rica que, por excessos considerados egoístas, pouco se preocupa com a protecção dos cidadãos carenciados. No essencial, a América identifica-se muito pouco com a sociedade europeia, habituada a delegar no Estado tudo o que pode e a fazer desse moribundo "monstro protector" o abrigo privilegiado. Só que, a sociedade que move a América, vive afastada do Estado, não conta com ele para desenvolver as iniciativas próprias, nem tolera que interfira nos planos da sua vida. Problema tão simples como isto.
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