E ESTA: "PORTUGAL NÃO É DE CONFIANÇA"
Portugal conhece bem o que constitui a realidade angolana do presente: uma minoria que se apoderou da riqueza do país - a elite dos negócios e da impunidade - uma nação depauperada e um povo que sobrevive carregando a sua indigência. O que não tem impedido nem devia ser obstáculo ao relacionamento alargado entre os dois países. Tal como tem decorrido as coisas, não é isso que tem acontecido.
Com a chegada de investimentos angolanos ao universo empresarial português, surgiram dificuldades com que muito mal lidamos. Definitivamente, o indigenato não convive bem com o seu passado de colonizador, sempre às voltas com a nostalgia de tantas aventuras que lhe deixaram demasiados complexos. Talvez mais uma marca da incurável mediocridade e insignificância que tantas vezes coloca este país de cócoras. Mas o indígena é assim, ora manhoso e subserviente, ora gabarola e paternalista, despeja lições de moral como se não fosse igual aos piores. Afinal quem somos nós e que autoridade teremos para questionar a seriedade dos outros, se não combatemos as nossas fraudes nem prendemos os nossos trafulhas? O bom senso, pelo menos, aconselharia a calar a boca ou falar mais baixo... e a deixar Angola ao cuidado de quem tiver outra autoridade moral para os acusar.
Com a chegada de investimentos angolanos ao universo empresarial português, surgiram dificuldades com que muito mal lidamos. Definitivamente, o indigenato não convive bem com o seu passado de colonizador, sempre às voltas com a nostalgia de tantas aventuras que lhe deixaram demasiados complexos. Talvez mais uma marca da incurável mediocridade e insignificância que tantas vezes coloca este país de cócoras. Mas o indígena é assim, ora manhoso e subserviente, ora gabarola e paternalista, despeja lições de moral como se não fosse igual aos piores. Afinal quem somos nós e que autoridade teremos para questionar a seriedade dos outros, se não combatemos as nossas fraudes nem prendemos os nossos trafulhas? O bom senso, pelo menos, aconselharia a calar a boca ou falar mais baixo... e a deixar Angola ao cuidado de quem tiver outra autoridade moral para os acusar.
Ou toda esta celeuma é apenas um sinal bem pior. Ou seja: daquilo que ainda temos para vender, já nada interessa aos angolanos.
INUTILIDADES
Agora se percebe melhor a agitação dos "comentadores-tudólogos" a saltitarem de televisão, da TVI para a SIC e vice-versa. Quando pouco mais haverá para dizer sobre "economês" a coisa vira conversa de "totós"-"especialistas".
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